segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Se eu o pudesse descrever, dizia que ele muitas vezes aprendia com os seus erros. Foi
isso que o fez chegar tão longe, ele via a sua vida como um ciclo, tudo vem e
volta, todos os dias é um novo dia. O seu segredo era acordar outra vez, de
novo, do nada. Ele vivia da maneira como queria ser recordado depois de morrer,
ele vivia com um sorriso. Cada um de nós o tem. Ele mudou uma geração, ele pôs
homens e mulheres a chorar só para os ver a seguir pararem de chorar. A sua
felicidade vinha como fim da infelicidade, ele procurava a miséria na vida só
para no fim sair dela, ter essa possibilidade. Mas hoje enterramos um
Homem, ele criou uma sociedade, ele mudou o mundo, coitado tinha um sonho e naquela altura os sonhos eram mortos, o dinheiro era tudo. Meus Caros, toda aquela mesquinhez, aquela falsa verdade acabou! Hoje fizeram uma promessa, hoje vão cumpri-la, a nova sociedade está prestes a nascer em honra, do que aparenta ser o verdadeiro Salvador, o que disse que ao passado
não voltamos, só pudemos voltar ao futuro. Hoje queimarei esse Homem, alvo de
olhares de todo o mundo, o pensador do mundo, não tinha nome nem país. Mas
tinha um mundo e sinto-me orgulhoso por vos dizer que nós todos fazemos parte
desse mundo. A quem agradecem quando a cultura morre? A quem agradecem quando
politica morre? A quem agradecem que o vosso velho “eu” morre? Eu sei a quem o
vou fazer, obrigado por tudo.

2 comentários:

  1. Ninguém em concreto, é uma homenagem a uma suposta pessoa que vai criar uma solução para o nosso mundo.

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